Oliva, noz-pecã, cereais: Câmaras Setoriais marcam presença no Pavilhão Internacional

Estandes conjuntos divulgam as culturas de oliva e noz-pecã no RS - Foto: Elaine Pinto
POR ELAINE PINTO

Bem próximo ao estande da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), no Pavilhão Internacional, os estandes conjuntos do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) recebem um bom público nesta segunda-feira (6) – visitantes curiosos sobre as duas culturas, que contam com os programas estaduais de fomento Pró-Pecã e Pró-Oliva, além de Câmaras Setoriais específicas no âmbito da SEAPDR.

“Falar da nossa relação com a SEAPDR é falar no nascimento da olivicultura no Rio Grande do Sul. A Câmara Setorial esteve desde sempre apoiando o início da produção, a implementação de pomares, acompanhando os dados. Eu não enxergo a olivicultura caminhando no Estado sem a presença da Secretaria da Agricultura”, destaca o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes. O instituto representa 73 olivicultores associados, 77 rótulos de azeite, em 11 mil hectares plantados no Brasil – o Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de olivas. O azeite extra virgem produzido no Estado conquistou, este ano, dezenas de premiações internacionais.

Outra cultura que tem crescido no Estado, a noz-pecã também está presente no Pavilhão Internacional. O IBPecan trouxe para exibição, além das nozes descascadas e in natura, diferentes produtos derivados criados pela indústria gaúcha, como cosméticos, sabonetes e esfoliantes. “Está um movimento bem legal, num ano em que o setor da pecanicultura aparece de maneira forte, mostrando que as exportações da pecã já são uma realidade. Cada vez mais os pequenos produtores estão se aproximando e conhecendo a sua realidade, entendendo um pouco mais sua estrutura de custos. Com a feira, está havendo um fortalecimento dessa relação com a Secretaria, que é uma parceira de primeira hora”, avalia o pecanicultor Eduardo Basso, que faz parte do conselho fiscal do IBPecan. Atualmente, a noz-pecã é cultivada em cerca de 200 municípios do Rio Grande do Sul, por 1.400 produtores, em 6,5 mil hectares.

Participante das Câmaras Setoriais da soja, do trigo e do milho, a Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs) faz sua estreia numa Expointer em meio a muito otimismo, principalmente da sojicultura. O diretor-executivo da entidade, Alceu Menegol, destaca que o setor cerealista comercializa mais de 50% de toda a soja originada no Rio Grande do Sul, estabelecendo um programa de fomento junto a produtores da agricultura familiar. “Fornecemos todos os insumos, as sementes, com a expectativa de receber a soja no final. Aí comercializamos em esfera nacional e internacional, para produção de biodiesel ou consumo humano”, explica. A Acergs representa 69 empresas cerealistas do Rio Grande do Sul.

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